martes, 11 de diciembre de 2007

"Amor...? Paixão...?"

Perguntaram me se há diferença entre o amor e a paixão… e se há… qual seria…
Cheguei à conclusão que são várias as hipóteses de resposta…
Talvez nenhuma certa… ou melhor… talvez nenhuma errada…
E as duvidas continuam…
Afinal são diferentes?...
O que distingue estes dois sentimento...?
Quando se sente amor?
Quando se sente paixão?
Por quem se sentem?
Podem sentir-se ao mesmo tempo…?
Nunca se sentem em separado…?

A minha opinião é ainda muito confusa e vaga… Penso que são diferentes… mas que acabam por se misturar… e que muitas vezes é importante que existam em simultâneo…
Penso também, que se pode sentir não por qualquer pessoa, mas pelas pessoas especiais… e que a forma como se sente difere conforme a pessoa pela qual se sente…
Este é sem dúvida um daqueles assuntos que, quanto a mim… é difícil, se não impossível, explicar… pois… a explicação existe apenas quando e no que se sente…
Bem… deixo vos agora aqui as questões… e não se preocupem, é normal que as opiniões sejam muito diferentes umas das outras… mas, como alguém especial me costuma dizer, não há respostas certas nem erradas.
  • "As paixões cegam. O verdadeiro amor nos tornam lúcidos."
  • "Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos mados, mas temos medo da insegurança de amar."
  • "Tudo o que sabemos do amor, é que o amor é tudo que existe." Emily Dickinson
  • "Nada existe de grandioso sem Paixão." Hegel
  • "O amor não é mais que uma amizade inflamada" Pintor de Évora
  • "Paixão é uma infinidade de ilusões que serve de analgésico para a alma."
  • "O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo." La Rochefoucauld
PS: Deixo algumas frases. Frases estas que também discordam entre si…

jueves, 22 de noviembre de 2007

"Universo de mis recuerdos..."

Hoy es noche clara en el universo de mis recuerdos. La nostalgia cual luna se ha propuesto reflectar el fulgor espiritual. El viento de mis pesares silba sin cesar trayendo a mi memoria el huracán de mis frustraciones.

Ante mis ojos, huidizo, para Cronos y al tratar de llamarlo un galáxico nudo me impide pronunciar sonido alguno.

En el silencio de la claridad la atmósfera de las pasiones envuelve a un pequeño corazón que es un sol irradiando amor.

Allá a lo lejos, demasiado para poder alcanzarlo otro astro destella su interminable saludo; más allá otros más, mentalmente les envío mis mensajes; pero abusando la mirada me percato que también son corazones esparcidos en la distancia del universo que simboliza la fría grandeza de la soledad que es precisamente el universo espiritual de ésta que es mi noche.

jueves, 15 de noviembre de 2007

"Saudade..."


A palavra Saudade traz em si, diversos significados que podem ser interpretados de acordo com o contexto onde é aplicado. Sua origem encontra-se no Latim, Solitate, e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat.

Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia.

Em 30 de janeiro celebra-se o "Dia da Saudade". Na gramática Saudade é substantivo abstrato, tão abstrato que só existe na língua portuguesa. Os outros idiomas têm dificuldade em traduzi-la ou atribuir-lhe um significado preciso: Te extraño (castelhano), J'ai regret (francês) e Ich vermisse dish (alemão). No idioma inglês encontramos várias tentativas: homesickness (equivalente a saudade de casa ou do país), longing e to miss (sentir falta de uma pessoa), e nostalgia (nostalgia do passado, da infância). Mas todas essas expressões estrangeiras não definem o que sentimos. São apenas tentativas de determinar esse sentimento que nós mesmos não sabemos exatamente o que é. Não é só um obstáculo ou uma incompatibilidade da linguagem, mas é principalmente uma característica cultural daqueles que falam a língua portuguesa.

Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação.

Saudade é uma só, em diferentes palavras. É comum encontrá-la grafada nas lápides em alusão a dor da ausência provocada pela morte. Mas na Literatura e na Música é um tema crônico. É quem arquiteta a estrofe e conduz o tom. Não importa o gênero literário ou o estilo musical, não importa o autor, a época ou a situação.

Casimiro de Abreu versificou sua saudade da infância: "Oh! que saudades que eu tenho / Da aurora da minha vida / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais!". Álvares de Azevedo antecipou a saudade mortal: "Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!". A poetisa portuguesa, Florbela Espanca, também registrou sua saudade: "E a esta hora tudo em mim revive / Saudades de saudades que não tenho... / Sonhos que são os sonhos dos que eu tive...".

O Rock brasileiro transformou a saudade numa de suas bandeiras. Renato Russo cantou: "nessa saudade que eu sinto / De tudo que eu ainda não vi". Ainda nas canções de Renato: "dos nossos planos é que tenho mais saudade". Entre o Rock e a MPB, Cazuza, declarou: "Saudade do que nunca vai voltar / E dos amigos que se foram / Eu hoje estou com saudade". Tom Jobim e Vinícius de Moraes compuseram: "Chega de saudade / A realidade é que sem ela não há paz...".

Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência.

Se há tantas e, ao mesmo tempo, tão imprecisas definições de saudade, resta-nos apenas cultivá-la e alimentá-la com pensamentos, músicas, perfumes, fotografias, lugares, fins de tarde e madrugadas. Saibamos viver plenamente o presente, pois ele será a saudosa lembrança de amanhã.

Saudade

Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não
foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver. O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

(Pablo Neruda)

miércoles, 14 de noviembre de 2007

"Charla en la cama con un espíritu"

Si la forma de divertirse de los jóvenes de ahora es la que conocemos... entonces creo que yo soy un poco diferente a ellos. Haciéndose los peinados de moda, caminando por la calle con la ropa de moda, bailando en las discos, llevando a sus amantes al mar o a la montaña, manejando autos deportivos... tomándose todo a la ligera y superficialmente, dejándose llevar por la moda... si lo piensas seriamente, eso es en verdad vergonzante. Son en verdad esas cosas disfrutar la juventud? O será que, al contrario, no pueden encontrar algo propiamente de ellos y terminan arrastrados por la moda impuesta por otros? Yo creo que solamente están desperdiciando su juventud... pero nosotros somos diferentes! Siempre estamos encendiendo la luz de nuestros corazones. Como seres dentro de este gigantesco universo... en comparación con ellos, que se dejan llevar por la moda que alguna otra persona creó e impuso, nosotros vivimos con mucho mas significado.

Una diosa lo dijo... Los humanos nacemos bajo una estrella y vivimos el destino que nos fue asignado. Hay quienes nacieron bajo una estrella que les traería felicidad... y otros nacieron bajo una estrella que les traería desgracias... todas las personas tienen un destino diferente... pero yo voy a vivir como una mujer, sea cual sea el destino que me haya asignado!!! Y no estoy viviendo con heridas, sino que estoy superándolas y haciéndome fuerte! Debo encontrar mi felicidad. Y no pienso sentirme derrotada hasta que llegue ese día.

martes, 13 de noviembre de 2007

"¿Quién Muere?" ( Pablo Neruda")


¿QUIÉN MUERE?


Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito, repitiendo todos los días los mismos trayectos, quien no cambia de marca. No arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente
quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente
quien evita una pasión, quien prefiere el negro sobre blanco y los puntos sobre las "íes" a un remolino de emociones, justamente las que rescatan el brillo de los ojos, sonrisas de los bostezos, corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente
quien no voltea la mesa cuando está infeliz en el trabajo, quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño, quien no se permite por lo menos una vez en la vida, huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente
quien no viaja, quien no lee, quien no oye música, quien no encuentra gracia en si mismo.
Muere lentamente
quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar.
Muere lentamente,
quien pasa los días quejándose de su mala suerte o de la lluvia incesante.
Muere lentamente,
quien abandona un proyecto antes de iniciarlo, no preguntando de un asunto que desconoce o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe. Evitemos la muerte en suaves cuotas, recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar. Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.

Pablo Neruda

sábado, 22 de septiembre de 2007

"Soneto do maior amor"


Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo.

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.

Oxford, 1938

Vinicius de Moraes
(Livro de Sonetos)

martes, 12 de junio de 2007

"Mueren en milésima los sueños"

En la vida toda persona anhela muchas cosas; uno desde pequeño sueña, y se nos es permitido soñar hasta el día en que dejemos de respirar, cada segundo todas las personas tenemos nuestros minutos en donde nos permitimos soñar por mil y un cosas. Existen personas más soñadoras que otras, hay otras que anhelan cosas, pero lo dejan ahí, como se dice: "En el baúl de los sueños olvidados", hay otros que dicen jamás soñar porque ellos son "Realistas", aseguran siempre estar pisando suelo...

La verdad de las cosas es que nos es innato el soñar, anhelar, proyectar, planear, etc. es la esencia del ser humano. Sin ella, nadie hubiera inventado las cosas que hoy en día utilizamos cotidianamente; cosas como por ejemplo: la luz, el papel, la computadora, el celular, etc. me puedo pasar casi todo el día mencionando las cosas, pero el meollo de todo esto, está en que todos cuando tenemos en nuestras cabezas un proyecto dejamos que nuestra imaginación haga gala de su ingenio y astucia. Podemos pasarnos muchísimo tiempo (minutos, horas, días, meses y años; tal vez toda una vida) planeando algo y tal vez involucrando a otras personas en el proyecto. Pues ahora ya no es un sueño o anhelo mío, sino que también lo hago participe a otra persona, creando así un proyecto mancomunado.

Lo increíble es como una persona se toma el tiempo necesario para proyectarse en el futuro, para dejar que su imaginación se despliegue en su máxima expresión, y den como resultado: planes y/o grandes proyectos. Todos, cuando nos proyectamos hay un objetivo, siempre somos detallistas, meticulosos, cuidando toda la estructura que lo conforma; esto nos lleva a tomar mucho tiempo, tiempo que no calculamos ni medimos, porque no es tan importante saber ¿Cuánto tiempo nos tomará realizarlo? sino, en llegar a culminarlo.

Lo curioso de todo esto, es que el tiempo en ese preciso momento no es importante ni lo medimos, pero ¿Cuándo nos damos cuenta de ello? Pues, nos damos cuenta de ello, cuando en cuestión de milésimas de segundo "muere", puede morir un proyecto que nos pudo tomar toda una vida, en cuestión de segundos... en ese momento vemos como todo se derrumba ante nuestra mirada antagónica casi perturbada, porque no se cree que le llevó muchos años de su vida entregado hacia un proyecto, que muere en menos de un parpadear.

Esto nos trae como resultado, mucha frustración, tal vez no vuelva inseguros, pero no hay que dejarnos vencer tan fácilmente, ¡NO! es un momento en donde debemos levantarnos, mirar de frente, demostrar de que estamos hechos, y tomar la decisión de seguir caminando... Sé que es difícil, que parecen solamente palabras bonitas; pero es una gran verdad, tenemos que ser fuertes... y nunca dejar de soñar, de anhelar, de planear, de proyectarnos hacia un futuro que en el mejor de los casos no está muy lejano...

Yo, desde niña siempre creí en una verdad, en mi verdad, que es "Los sueños son realidades futuras" pues, siempre pensé así, siempre obtuve todo lo que me propuse, no me puedo quejar de ello. Pero hoy, sé qué se siente cuando no se logra lo planeado. Choca mucho estar en esta situación, pero siempre existe una pequeña luz, que nos dá esperanzas para seguir el camino, y construir "Vías alternas" o simplemente proyectarnos hacia un nuevo horizonte.

El caso es... nunca rendirnos, intentemos ser como el "Ave Fénix" resurgir entre las cenizas, para hechar vuelo desplegando toda la magestuosidad de su esencia. Siempre se aprende de los errores y/o tropiezos, solo queda tener esa chispa que nos hará seguir adelante.

jueves, 22 de marzo de 2007

"Culpa y pecado..."

Hay un libro muy leído que nos dice que todos somos pecadores. Aunque no todo el mundo se siente culpable por las cosas que hace. Sin embargo, hay algunos, que asumen mas culpa de la que les corresponde. Otros, alivian su conciencia con pequeños actos de bondad o pensando que sus pecados estaban justificados. Por último, hay algunos que simplemente juran no volver a repetirlo. No hablo de los pecados de ese famoso libro, claro esta. Hablo de esos pecados cotidianos que todos llevamos a cabo, de vez en cuando o constantemente y que podemos considerar o no como digno de culpabilidad. Pero en la escala de valores personal esta el grado en el que nos sentimos culpables y por que. Generalizando... de que puede uno sentirse culpable? De algo mal hecho, no? Y que acarree daño ajeno o no. Pero puede uno sentirse culpable por pensar, puede o debe uno sentirse culpable por sentir, por soñar?

Otra paradoja de la naturaleza humana: culpa, sentimiento, duda.
No somos nadie para juzgar... ni a nosotros mismos.

"Melancolía"


Oh!!! dulce y fino amante,
mi corazón te busca en la lejanía
y en mis sueños tu imagen está siempre latente.

Al despertarme mi corazón lamenta no estar contigo, y
lágrimas brotan de lo más profundo de mi ser;
cada vez que veo tu imagen en mi mente, tengo deseos de
besar esos labio rojos que dan vida a mi existencia.

Mi vida no se contenta si tu no estas conmigo,
mi voz, mis manos te buscan y tu no estas presente.
Hoy me doy cuenta de cuanto te amo y cuanta falta me haces.

Sólo me queda la esperanza
de que algún día tu estarás conmigo
y que nuestro amor durará toda la eternidad.

Pero ten la certeza de que yo te amé, te amo y te amaré, y
por ello te esperaré en la noche azul, donde la luna ilumine nuestra pasión;
aunque los años se me vengan encima, tu seguirás siendo mi príncipe azul...


5to "A"

miércoles, 21 de marzo de 2007

"No puedo ni debo..."

Una y cinco de la noche, y
Aún perturba mi cerebro esa frase tuya
Aquella de “No puedo ni debo”.
Busco y rebusco en mi enmarañada imaginación
y la verdad es que no hallo respuesta alguna
(y eso que ya van dando las dos y treinta y algo más).

Se me ocurre hacer de juez del diablo,
y defender tu tesis con los mejores argumentos
para darte la razón y hacerte ver
que ganarás el tema en cuestión.

Como primer alegato diremos que
Vivimos tan alejados que resulta fatigado
Amarnos diariamente, acaso hasta el fastidio
(pero de seguro ya estas pensando
que ni el tiempo ni la distancia han sido impedimento
para que yo te ame desde tiempos inmemoriales {eso quiero pensar...})

Como segundo alegato diremos que
Nos separan los sentimientos anodinos del pasado
Incomparables a este infantil idilio
(pero de seguro ya estas pensando
que en nuestro escabroso caminar
sufrimos mucho para podernos amar)

Como tercer alegato diremos que
nos separa esa forma prosaica que tengo de amar
en contubernio con mis famélicos besos
(pero de seguro ya estás pensando
que la fortuna está de nuestra parte
porque es un romance prístino y lleno
de pequeños detalles que nadie más ha tenido {eso quiero creer...})

Como cuarto alegato diremos que
Soy una pésima amante
Y que no satisfago tus requerimientos masculinos
(No te miento: mi pecho se estruja
y mi dignidad solloza en desconsuelo, por eso te pido
que no me digas lo que estás pensando)

Como podrás ver, has perdido en primera instancia
Pero puedes apelar, puesto que la es justicia ciega
Algún día te otorgue la razón.

Yo, humana, con defectos y virtudes,
Apelo sin embargo al juicio de tu corazón
(Y argumentando que mi amor es sincero,
Cargado de sentimientos especiales que solo
Tú has podido disfrutar, despertar y anidar)
Para que destierres esa frase, pues
Ni el tiempo ni el espacio, nada ni nadie
Podrá separar lo que nosotros hemos creado
(salvo que deseemos finalmente ello)

Ah! Y si algo realmente nos separa
Es un poco de piel, aquella que no nos permite
Tocarnos el alma y sentir como nuestras vidas
vibran al ritmo de nuestros nombres,
laten al compás de cada una de nuestras caricias
y sufren por nuestras querellas...

lunes, 19 de marzo de 2007

"Amor a distancia..."

Tan lejos, pero tan cerca. Así es el día a día de las parejas que viven su pasión separadas por kilómetros.

Aunque, según comienza un famoso bolero, "dicen que la distancia es el olvido...", lo cierto es que esta máxima no se cumple entre todas esas parejas que, por avatares del destino, viven en distintas ciudades pero mantienen una relación sentimental.

"Cuando por ambas partes el sentimiento es verdadero, la distancia acaba siendo una etapa más de la pareja e, incluso, sirve para acercarlos tanto que resulta beneficioso pues consolida una relación profunda en la que ambos son conscientes del esfuerzo que eso implica".

El gran problema de estas parejas es que "el ser humano necesita, por naturaleza, el contacto físico para saberse querido y, en el caso de una relación a distancia, esto se hace especialmente duro. Aunque gracias al avance de las nuevas tecnologías (chat, cámaras web...) esta lejanía se acorta, no es lo mismo escuchar la voz del otro que ver sus reacciones y gestos o poder contar con él cuando te apetece y no tener que esperar a un momento determinado".

Pero con mucha comunicación y confianza mutua. Si generalmente estos dos atributos son la base de una relación de pareja, con kilómetros por medio se hacen más que imprescindibles. “Uno no tiene por qué estar continuamente pegado al otro para conocerse y unirse más, basta con que ambos cimienten su amor en una comunicación fluida y una seguridad fuerte”.

Cuando surjan malentendidos la solución siempre pasa por la clásica fórmula de decirse las cosas y no guardárselas. “Si, por el contrario, el problema es más grave, lo mejor es intentar verse y aclararlo todo cara a cara”.

miércoles, 14 de marzo de 2007

☜♡☞ Amistad Virtual ☜♡☞


Así como un inmenso mar
Muy profundo y tan intenso
Inmensamente poderoso
Sentimos un sentimiento
Tantas manos que se unen
A través de las palabras
Dichas penas y enojos van y vienen como olas.

Vivencias tan sentidas
Intensas vividas con el alma
Recorriendo el mundo sin
Tiempos ni distancias
Unidos todos en ese sentimiento
Aquel tan sentido que
Llena nuestras vidas al encuentro de un amig@.

martes, 13 de marzo de 2007

"Perú..."

Despierta tus seis sentidos.
Ven al Perú...
País de los Incas.

viernes, 23 de febrero de 2007

"A la primera persona" - Alejandro Sanz


A la primera persona que me ayude a comprender
pienso entregarle mi tiempo, pienso entregarle mi fe,
yo no pido que las cosas me salgan siempre bien,

pero es que ya estoy harto de perderte sin querer (querer).

A la primera persona que me ayude a salir
de este infierno en el que yo mismo decidí vivir
le regalo cualquier tarde pa’ los dos,
lo que digo es que ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.

El oro pa’ quien lo quiera pero si hablamos de ayer:
es tanto lo que he bebido y sigo teniendo sed,
al menos tú lo sabías, al menos no te decía
que las cosas no eran como parecían.

Pero es que a la primera persona que me ayude a sentir otra vez
pienso entregarle mi vida, pienso entregarle mi fe,
aunque si no eres la persona que soñaba para qué
(¿qué voy a hacer? nada).

¿Qué voy a hacer de los sueños?
¿qué voy a hacer con aquellos besos?
¿qué puedo hacer con todo aquello que soñamos?
dime dónde lo metemos.

¿Dónde guardo la mirada que me diste alguna vez?
¿dónde guardo las promesas, dónde guardo el ayer?
¿dónde guardo, niña, tu manera de tocarme?
¿dónde guardo mi fe?

Aunque lo diga la gente yo no lo quiero escuchar,
no hay más miedo que el que se siente cuando ya no sientes nada,
niña, tú lo ves tan fácil, ¡ay amor!
pero es que cuanto más sencillo tú lo ves, más difícil se me hace.

A la primera persona que me ayude a caminar
pienso entregarle mi tiempo, pienso entregarle hasta el mar,
yo no digo que sea fácil, pero, niña,
ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.

A la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
yo no pido que las cosas me salgan siempre bien
pero es que ya estoy harto de perderte.

Y a la primera persona que me lleve a la verdad
pienso entregarle mi tiempo, no quiero esperar más,
yo no te entiendo cuando me hablas ¡qué mala suerte!
y tú dices que la vida tiene cosas así de fuertes.

Yo te puedo contar cómo es una llama por dentro,
yo puedo decirte cuánto es que pesa su fuego,
y es que amar en soledad es como un pozo sin fondo
donde no existe ni Dios, donde no existen verdades.

Es todo tan relativo, como que estamos aquí,
no sabemos, pero, amor, dame sangre pa’ vivir,
al menos tú lo sabías, al menos no te decía
que las cosas no eran como parecían.

Y es que a la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
niña, tú lo ves tan fácil, ¡ay amor!
pero es que cuanto más sencillo tú lo ves, más difícil se me hace.

A la primera persona que no me quiera juzgar
pienso entregarle caricias que yo tenía guardadas,
yo no digo que sea fácil, pero, niña,
ahora mismo ya no tengo ni siquiera dónde estar.
ni siquiera dónde estar.

sábado, 17 de febrero de 2007

"Fuera de ti..."

Y hoy no te encuentro…
estoy fuera de ti y de tus ojos,
de tus auroras y atardeceres,
fuera de “tu y yo” y de “nosotros”.

El llanto de un beso
que quedó solo,
anhelo palpitante
que se perdió en
un soplo.

"Cien Sonetos de Amor" (Pablo Neruda)

De noche, amada, amarra tu corazón al mío
y que ellos en el sueño derroten las tinieblas
como un doble tambor combatiendo en el bosque
contra el espeso muro de las hojas mojadas.

Nocturna travesía, brasa negra del sueño
interceptando el hilo de las uvas terrestres
con la puntualidad de un tren descabellado
que sombra y piedras frías sin cesar arrastrara.

Por eso, amor, amárrame el movimiento puro,
a la tenacidad que en tu pecho golpea
con las alas de un cisne sumergido,

para que a las preguntas estrelladas del cielo
responda nuestro sueño con una sola llave,
con una sola puerta cerrada por la sombra.

***********************************************

De Noite, amada, amarra teu coração ao meu

e que eles no sonho derrotem as trevas
como um duplo tambor combatendo no bosque
contra o espesso muro das folhas molhadas

Noturna travessia, brasa negra do sonho
interceptando o fio das uvas terrestres
com a pontualidade de um trem descabelado
que a sombra e pedras frias sem cessar arrastasse.

Por isso, amor, amarra-me ao movimento puro,
á tenacidade que em teu peito bate
com as asas de um cisne submergido,

Para que as perguntas estreladas do céu
responda nosso sonho com uma só chave,
com uma só porta fechada pela sombra.

"La cita.."

en blanco y negro.JPG
Sigiloso es el encuentro de los amantes, premeditado con alevosía. Más, no en nocturnidad, el atardecer dorado testigo importuno seria.
Resuman oleosa resina los pinos del frondoso bosque, donde lugar tiene la cita; el aroma acre y agreste por doquier se respira. Caldeada de sol la flora,de sopor la tierra ahíta; encendidos dos entes, por el correr de la sangre que, en las venas resucita. Dos cuerpos vibrando. Un par de corazones henchidos de placer y lozanía. Latiendo de pasión, nerviosos, de anticipaciones sugeridas.
Vuelan las manos, por entre los botones de la varonil camisa, de expectación él estalla, con fogosidad contenida. La mirada perezosa se le derrama, sobre la sonrisa sensual que, traviesa, ella le dedica. Caricias de palmas suaves, huellas silentes cual mariposas coloristas,rememorando sabor a miel y fragancias a ropa desvestida.
Se buscan los labios, con voracidad reprimida y sus besos se encuentran en mitad de la partida. Ambos con sed y hambre; decididos y locos por suprimirla.
En un abrazo se unen, ternezas en el cofre del sentir la vida que, rebosan en esa hora que les ha sido ofrecida. El tiránico reloj, les apremia en su cruzada intempestiva, derroches de promesas, gracias presentidas. Ya se les finiquita el tiempo, maldita la luna que asoma su respingada naricilla y el crepúsculo rosado se cuaja de estrellas, de galas vestidas. Se dicen adioses con las ansias agotadas y la piel remisa, a abandonar lo que desearon tanto, en madrugadas de vigilia.
Mas le quedara grabado el recuerdo en el aposento de la memoria revivida. ¡Ay! aquella bendecida tarde en que al fin desplegaron las alas y se dejaron mecer al son del amor y la dicha. Perdidos la razón, lleno de gloria el cuerpo, y el alma de éxtasis ungida.

"Quién entiende la vida..."

Si eres demasiado bueno...
hipócrita te han de llamar,
si eres indiferente con los demás...
que eres mala persona te dirán.
Si das algo de lo que tienes,
dicen que es por méritos ganar,
si no das nada de ti,
dicen que el egoísmo te ha de matar.
Si trabajas fuertemente,
dicen que es poco el tiempo que les dedicas,
si no trabajas, dicen que el
Primer Premio
"A la Vagancia" ameritas.
Si te gusta estar metido en todo,
problemático te llamarán,
si no te gusta meterte en nada,
de antisocial te tratarán.
Si duermes poco y trabajas mucho,
dicen que te vas a desgastar,
si duermes mucho y trabajas poco,
dicen que la pereza te va a matar.

Quién entiende la vida...

Si huyes de donde hay problemas,
cobarde a ti te dirán,
si estás siempre donde los hay,
de busca pleitos te calificarán.
Si vas a la Iglesia a diario,
de fanatismo te acusarán,
si nunca asistes a ella,
como "ateo " te conocerán .
Si nunca sales de casa,
dicen que eres un aburrido,
si sales frecuentemente,
dicen que eres un perdido.
Si eres alguien muy exitoso,
con envidia te tratarán,
si estás feliz con lo que tienes,
"conformista" te llamarán.
Si eres joven y dispuesto,
inmaduro te han de llamar
si eres viejo experimentado,
creen que no hay derecho a opinar.

Quién entiende la vida...

Si caminas a paso lento,
dicen que debes avanzar
si tu paso es muy ligero,
se quejan por no poderte alcanzar.
Si vives la vida en sueños,
que despiertes te pedirán,
si eres demasiado realista,
de inhumano te acusarán.
Si eres amable con todos,
creen que algo has de ocultar,
si eres grosero y pedante,
nadie te ha de soportar.
Si eres honesto y sincero,
como tonto te han de tratar,
si eres todo lo contrario,
siempre te han de criticar.
Si amas y entregas todo de ti,
dicen que mucho sufrirás,
si vives para ti mismo,
dicen que sin amor no vivirás.

Quién entiende la vida... quién entiende a la gente...

Es irónico pensar, que por mejor que seas,
siempre tus defectos alguien resaltará,
puedes ayudar al mundo y siempre alguien
aparecerá que no crea en tu sinceridad,
los seres humanos somos diferentes
y no es posible que todo el mundo nos vea de la misma forma,
porque somos simplemente su espejo.
Si alguien te dice lo dulce que eres,
es que esa persona posee dulzura,
si alguien exalta tu belleza,
es que la belleza interior de esa
persona es tan grande que no posee envidia,
si alguien piensa que compites en todo,
es porque ellos mismos ven en todo una competencia,
si alguien piensa que lo odias,
es porque el odio corroe su alma.

Ahora... mírate a ti mismo y date cuenta
de que lo que ves en los demás es lo que tú mismo sientes por ti.

jueves, 11 de enero de 2007

"El compartir se aprende"


El compartir no nace espontáneamente. Necesita de aprendizaje.
Algo que se precisa aprenderlo desde niño. Es difícil ser generosos cuando se nos ha enseñado a ser egoístas. Es difícil saber compartir, cuando uno ha vivido en un ambiente donde todos hablan de "lo mío", y nadie dice "lo nuestro".

Recuerdo que, cuando estaba en la secundaria (colegio de monjas), teníamos prohibido hablar de lo "mío". Todo era "nuestro". Yo no sé si estábamos muy convencidas de ello, pero a la larga se va creando una mentalidad espontánea. Recuerdo que en una ocasión, alguien dijo: "todo es nuestro", entonces también habrá que decir: "los pecados tampoco son míos, sino nuestros".
Una de las tareas de la familia sería crear un clima del compartirlo todo. Enseñar a los niños a que compartir sus juguetes, compartan sus caramelos, compartan el televisor, compartan inclusive sus ropas, hasta donde sea posible.

Conozco una familia allegada a mi. Tiene dos hijas (adolescentes). Sus tremendos problemas se dan cuando una, sin permiso se pone el jersey de la otra. Ahí se arma la de San Quintín. Fuera de eso, dicen, son un encanto. Un encanto que no comparte. Un encanto de egoísmo.

Cuando educamos en el "egoísmo de lo mío", luego será difícil que más tarde nos destaquemos en la generosidad de "lo nuestro". Una educación en el "tener" difícilmente se convierte en una actitud del "dar".

"¿Qué tengo que hacer?"

Hay preguntas inútiles. Y hay preguntas fundamentales.
¿Qué quiero ser realmente en la vida? Una pregunta que nadie puede dejar de hacérsela.
De lo contrario. ¿hacia dónde vas?¿Vas sin saber a donde vas?Entonces no eres tú el que orienta tu vida sino que te dejas llevar por la corriente de los demás?
Nadie sale de viaje sin decidir a dónde ir.
Nadie se sube a un avión sin saber a dónde quiere llegar. No me digas que tú eres de los que dices: "a mí que me lleven".
¿Cómo quiero ser en la vida? Otra pregunta que necesita respuesta.
De lo contrario seré cualquier cosa. Es decir no seré nada. Seré lo que otros hagan de mí.
¿Qué espero yo de la vida? Esperarás lo que tú mismo le des a la vida. La vida te da lo que tú siembres. Somos como los agricultores. Esperamos lo que sembramos.
Nadie esperará a cosechar trigo sin antes no lo ha sembrado.
Pero, cuidado, que nadie espere a hacerse estas preguntas cuando ya la vida se le escapa de la mano. La juventud es la edad de las preguntas fundamentales, esenciales.

domingo, 7 de enero de 2007

"El milagro del recuerdo"

"Porque en el recuerdo no hay distancias; y sólo en el olvido hay un golfo que ni vuestra mirada puede atravesar". (Khalil Gibran)

El recuerdo hace el milagro de resucitar todo lo que está ya muerto.
El recuerdo hace el milagro de impedir que tú mueras en mi corazón.
El recuerdo hace el milagro de que si algo está muerto reviva en mi mente.
El recuerdo hace el milagro de suprimir las distancias.
El recuerdo hace el milagro de que, lo que ya queda lejos, se haga cercano y próximo.
El recuerdo hace el milagro de que, el pasado se haga presente.
El recuerdo hace el milagro de que, lo que fue siga siendo.
El recuerdo acorta las distancias.
Al recordarte te hago cercano a mi.
Al recordarte impido que las distancias nos separen.
Al recordarte te estoy diciendo, tú estás conmigo y estoy contigo.
Al recordarte puedo contemplar tu rostro.
Al recordarte puedo escuchar tu voz.
Al recordarte puedo sentir tu cariño.
Al recordarte te estoy regalando la vida.
Al recordarte te estoy diciendo: "tú vives."
Sólo muere lo que se olvida.
Sólo deja de existir, lo que se olvida.
Sólo está lejos, lo que se olvida.
Sólo se deja de amar, lo que se olvida.
Regálame tu recuerdo, aunque haya muerto.
Regálame tu recuerdo, por más que estemos lejos.
Porque sólo tú tienes el don de "regalarme mi nueva existencia".